O PRESIDENTE da Caixa Econômica é investigado como suspeito de assédio sexual; não qualquer assédio, mas assédio serial, haja vista o extenso cardápio das cantadas e investidas. Não haverá problema para ele. Primeiro, o presidente Bolsonaro vai negar, dirá não existir “o menor indício” de crime (o imbecil que ensinou isso a ele não sabe que indício é sempre pequeno, menor que a prova, que os advogados exigem ser “robusta”). Segundo, o presidente Bolsonaro dirá que as mulheres da CEF “não merecem ser assediadas”, pois nosso presidente divide as mulheres em duas categorias, as que merecem e as que não merecem ser estupradas. Terceiro, na pior das hipóteses, a de o presidente da CEF e parceiro de Bolsonaro em lives e viagens ser culpado, sempre há o recurso do sigilo de 100 anos, aquele que nem os bisnetos nascidos da matriarca estuprada ficarão sabendo com surgiu a família.
Como diria o presidente Lula – o anterior e o futuro – “nunca antes na história desse país teve tanto delinquente no governo”. Nem no governo dos presidentes Collor, Lula, Dilma, Temer, só para ficar nos mais votados.