O próprio PT, em especial senadores e deputados de menor expressão, não poupa a articulação política de críticas.
Os alvos são quase sempre os mesmos: os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja.
“Quem não tem a benção dela, o Lula não recebe”, disse ao Bastidor um petista.
As críticas alcançam ainda os líderes do partido e do governo no Senado, Fabiano Contarato e Jaques Wagner. O primeiro por se manifestar pouco publicamente sobre questões caras ao partido e o segundo por alguns vacilos, como a não atuação na articulação na CPI das ONGs, onde a oposição é maioria.
Há, também, reclamações em relação a indicações a cargos de segundo e terceiro escalões em órgãos públicos e empresas estatais.
Um exemplo sempre citado é o dos Correios. Comandada por Fabiano Silva, ligado ao grupo Prerrogativas, próximo do PT, a empresa tem cargos nas mãos do Centrão, já que vinculada ao Ministério das Comunicações, de Juscelino Filho (União Brasil-MA). “Está uma bagunça”, disse ao Bastidor um petista sobre a estatal.