PGR não faz nada e arquiva apuração sobre Bananinha

A Procuradoria Geral da República (PGR) encerrou uma apuração preliminar sobre o uso de dinheiro vivo na compra de apartamentos por Eduardo Bolsonaro (foto), sem fazer nenhuma investigação. Bananinha empregou 150 mil reais em espécie para adquirir dois apartamentos na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista Juliana Dal Piva relatou o caso inicialmente e, agora, também o seu arquivamento. Segundo ela, ao decretar o arquivamento a PGR argumentou que “notícia de jornal não é sequer indício de crime praticado, mas apenas uma narrativa de profissional de jornalismo”. Faltou dizer que o uso de dinheiro vivo foi registrado em cartório. É uma narrativa profissional cartorial, que tem fé pública.

Na PGR chefiada por Augusto Aras, apuração preliminar vai se tornando sinônimo de “engavetamento sumário de casos que incomodam o governo”. E o órgão, que não faz o seu trabalho, ainda desdenha do jornalismo, que faz o seu.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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