Batom na cueca

O general Braga Neto está na fervura para explicar como e por que, como interventor no Rio de Janeiro, nomeou chefe da Polícia Civil o delegado hoje preso como suposto autor intelectual dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Não só nomeou como o fez na véspera dos crimes. O general declara que foi coincidência; ele teria recebido pronta a papelada para nomear exato aquele delegado, exato na véspera. Como o delegado supostamente vinha planejando o crime e sua logística, a nomeação na véspera não favorece o general.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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