Aos quatorze anos, Béatrice Dalle troca Le Mans, cidade onde cresceu, por Paris. Ícone anônimo do meio punk, foi descoberta por um fotógrafo que a convenceu a posar para a revista “Photo”. As fotografias publicadas despertaram o interesse do agente Dominique Besnehard. Ele propôs, em 1985, que ela contracenasse com Jean-Hugues Anglade no filme 37°2 le matin, de Jean-Jacques Beineix. No papel da impetuosa Betty, Béatrice contribuiu para o sucesso internacional do filme: a sua carreira cinematográfica estava lançada.
No mesmo ano, casa-se com o pintor Jean-François Dalle, do qual se divorciará três anos mais tarde (antes do seu suicídio), de quem guardará sobrenome.
Se no início da sua carreira, se imaginava que ela fosse fazer essencialmente uso do seu sex-appeal, Béatrice acaba por impor, pouco e pouco, todo o seu talento a realizadores de renome como Jacques Deray, Jim Jarmusch, Jacques Doillon, Claude Lelouch e Abel Ferrara. O seu percurso profissional tem sido, por diversas vezes, interrompido devido a problemas com a justiça, por pequenos furtos e posse de drogas.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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