Depois de muito bate-papo e diversos cafezinhos, ele me passou o livro Hemingway e Paris – Um Caso de Amor; Editora Griphus, 1999, com a seguinte dedicatória: “Para Solda e Vera, com o prazer de nos conhecermos e por nossas lembranças do Wilson Bueno. Benjamim Santos, Parnaíba, 2013”.
Na orelha do livro: A Editora Griphus, associada às comemoração do centenário de nascimento do prêmio Nobel de literatura Ernest Hemingway (1899|1999), lança a obra Hemingway e Paris – um caso de amor, de Benjamim Santos. É o próprio autor que conta a história deste livro delicioso, que vai prender sua atenção até a última linha: “Mesmo sem saber que estava sendo escrito, comecei a escrever este livro quando estive em Paris pela primeira vez, há dez anos. Para percorrer a cidade, tracei alguns roteiros não convencionais que me levaram a lugares que o turista apressado ignora. Um dos roteiros mais queridos foi mergulhar nos caminhos de Hemingway pela cidade.
Com agenda e caneta nas mãos, procurava, olhava, fazia anotações. Era como eu me sentisse o próprio Hemingway quando era pobre, subindo a montagne Saint Geneviève para chegar em casa no alto da colina, ou atravessando o Sena, depois de rico, quando passou a hospedar-se no Ritz. Escrevi para melhor entender Hemingway. Além das anotações de minhas viagens a Paris, debrucei-me sobre toda a obra dele. O resultado é que sigo seus passos por Paris desde dezembro de 1921, até 1959, quando esteve lá pela última vez”.
Nascido em Parnaíba, Piauí, Benjamim Santos estudou em Recife e Olinda, onde fez curso de Filosofia. Escrevendo para teatro infantil, recebeu duas vezes o Troféu Mambembe como melhor autor do ano, no Rio de Janeiro, onde dirige shows de música popular brasileira e escreve textos que são montados em praça pública pela Prefeitura e Arquidiocese.