Bilhetinhos de Jânio

Carros Oficiais

Desde os tempos de vereador Jânio condenava o uso indevido e abusivo dos carros oficiais, exceto quan­do a serviço da coletividade. Severas medidas foram adotadas para coibir e evitar os abusos. Não foram poucos os que sofreram as conseqüências por julga­rem que os veículos do Estado pudessem ser utilizados como se fossem seus. Eis, a propósito, um «bilhetinho» seu ao comandante da Polícia Rodoviária:

«Os carros oficiais encontrados nas estra­das, aos sábados, domingos e feriados, sem ordem expressa do meu gabinete, deverão ser comunicados a este Palácio, dentro do prazo de 24 horas e a carta do motorista apreendida. Se do particular se exige rigor, êsse mesmo rigor deverá ser exigido, em dôbro, do próprio Governo».

Do livro Bilhetinhos de Jânio, de J. Pereira, Editora Musa, 1959

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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