Acordei com a imprensa me ligando para saber o que penso sobre ser excluída da lista das personalidades negras que marcaram o Brasil pela Fundação Palmares. Eu nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento. Eu estive na inauguração da Fundação Palmares, em 1998, que nasceu em defesa da cultura negra. Sim, eu disse DEFESA! Esse homem está no lugar errado e como eu já disse uma vez, ele é um alienado!
Não existe a Fundação Palmares retirar ‘nomes vivos’ da lista de personalidades negras. Não existe retirar Gilberto Gil, Martinho da Vila, Elza Soares e tantos outros nomes que admiro e respeito. Com tantas ações e medidas a serem realizadas em favor da cultura negra, com tanto trabalho para ele se ocupar, porque o senhor Sérgio Camargo prefere perder o tempo dele e de uma entidade pública brasileira retirando homenagens justas para personalidades que tanto fizeram por este país?
É inacreditável. Esse é o Brasil, que nós vivemos. Sem mais, Zezé Motta.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em
Sem categoria e marcada com a tag
Fundação Palmares,
sergio camargo. Adicione o
link permanente aos seus favoritos.