Bolsonaristas assumem órgãos ambientais da Câmara, e ambientalistas preveem ‘passagem da boiada’

A aliança entre Jair Bolsonaro e o centrão enfraqueceu um dos focos de resistência na Câmara dos Deputados à agenda ambiental do governo.

A nova composição de forças na Casa permitiu que aliados do presidente fossem escolhidos nesta semana para chefiar comissões que tratam de temas ambientais.

As escolhas abrem o caminho para uma avalanche de projetos de lei que estão em análise nas comissões e são considerados nocivos por ambientalistas, como a liberação da caça, a redução de parques nacionais e a liberação da pecuária em reservas legais.

O êxito da articulação mostra ainda um cenário favorável a propostas que já estão em fase final de tramitação e são tratadas como prioritárias pelo governo, como a que regulamenta a mineração em terras indígenas e a que flexibiliza os critérios para a privatização de terras públicas desmatadas ilegalmente.

A tramitação de várias dessas propostas havia sido congelada enquanto a Câmara esteve sob a presidência do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), um crítico da agenda ambiental do governo.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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