“Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados a ações de fiscalização”, afirmou. A realidade, contudo, é outra com o Ibama e o ICMBio vivendo um estrangulamento de recursos para a realização de suas atividades.
Desde que assumiu o poder, Bolsonaro vem enfraquecendo as instituições de fiscalização da República, como o Coaf, a Receita Federal, a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República, de acordo com seus propósitos e os de sua família. Na área ambiental, não seria diferente, com o governo federal não apenas abrindo mão de seu papel de fiscalizar o cumprimento de normas e leis, mas também atuando de forma agressiva a fim de impedir que qualquer ator público ou privado cumpra aquilo que ele se nega a fazer.