A despeito das eventuais repercussões dos “rolos” de Carla Zambelli (PL-SP) com o hacker Walter Delgatti e de sua inelegibilidade, Jair Bolsonaro está certo de que chegará a 2026 politicamente forte e como o principal influenciador das eleições presidenciais. Acha que não “vai colar nenhuma tentativa de atingi-lo”, referindo-se ao caso do Rolex que tenente-coronel Mauro Cid tentou vender.
Segundo fontes inteiradas da conversa entre o ex-presidente, o governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, e o prefeito Ricardo Nunes, do MDB, nesta segunda (7), Bolsonaro afirmou que não abrirá mão de definir quem será o candidato a presidente de seu campo político. Disse que é cedo para definir.
O ex-presidente, no entanto, sabe quem não quer: Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais. Disse que ele é inexperiente, não sabe fazer política e que só esteve ao seu lado na última eleição presidencial porque “não tinha para onde ir”. O adversário de Zema, Alexandre Kalil (PSD), tinha o apoio do PT.
O ex-presidente também acha que a discussão sobre drogas no Supremo Tribunal Federal deve beneficiar a direita e parabenizou o governador de São Paulo pela ação da polícia no litoral paulista. Na ocasião, 16 pessoas morreram.