Indígenas farão ofensiva na ONU contra governo do Capitão Corona

Lideranças indígenas do Brasil vão incrementar a pressão contra o governo de Jair Bolsonaro, levando para a ONU (Organização das Nações Unidas) uma intensa agenda de cobranças e denúncias contra as autoridades nacionais. No Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, grupos atacarão a escalada de violência enfrentada pelos povos originários em seus territórios e o aumento das invasões e das ameaças contra defensores de direitos humanos no Brasil.

A ofensiva dos grupos indígenas ocorre dias depois da confirmação das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Além das invasões, as lideranças vão acusar o estado brasileiro de negligência.

A esperança dos grupos indígenas é que, ao tornar praticamente permanente o debate na ONU, o tema se transforme em um foco de pressão sobre o governo brasileiro.

Para o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que organiza parte da ofensiva na ONU, “o que ocorre no Vale do Javari está intrinsecamente relacionado ao desmonte das políticas e órgãos públicos de proteção aos povos originários e aos seus territórios”.

Jamil Schade

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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