Gisele Bundchen pediu US$ 6 mi para figuração de três horas no camarote da Brahma em um dos desfiles do carnaval do Rio. Exigências que nem Beyonce faria para cantar em emirados árabe: brindes, só com água mineral (marca não informada, com certeza a Perrier, da fonte francesa), dez convidados seletos, no máximo, camarote de vidro com distanciamento da, e para contemplação, patuléia suarenta na avenida.
A Brahma, assustada, regateou para US$ 2 mi, com redução do programa inicialmente discutido. Quitado o contrato, a ex-übermodel retorna a Porto Rico ao aconchego do instrutor de jiu-jitsu, com quem afoga as mágoas do divórcio e do baque milionário no investimento em bitcoins (o manager um Bernie Madoff adolescente, foi preso e seu fundo investigado pelo FBI).
Fique claro que o problema não foi o cachê, mas a atitude diante da celebração nacional do carnaval, um desafogo pelos anos da pandemia e pelo desastre chamado Bolsonaro. Cobrar milhões da Brahma-Ambev é problema dos acionistas. Que nem afeta o três controladores, ditos referenciais, que (Lehman, Sicupira e Telles) continuam bilionários.