O TSE corre atrás do ministro da Defesa para conhecer o laudo sobre as urnas. O ministro não entrega. Bem feito para o presidente do TSE, que delegou atribuições judiciais para um general da ativa; pelo menos podia impor contrapartida ou isonomia e exigir conferir o currículo e as notas das escolas militares, que ensinam aos alunos teorias conspiratórias. O ministro da Defesa faz que não ouve e culpa o carteiro. O presidente do TSE ainda não entendeu o espírito da coisa.
O ministro só quis dar um sufoco nos capas pretas. Quanto ao laudo sobre as urnas, o presidente do TSE que espere sentado, coçando a careca. Se a coisa apertar com ameaça de crime de responsabilidade – que o ministro da Defesa detona num sopro, como o comandante do Exército fez com a candidatura de Lula -, Jair Bolsonaro dá um chega-pra-lá com um sigilo de 100 anos. Se até o cabeleireiro de Micheque ganha sigilo de 100 anos, que dirá um laudo que atesta a limpidez das urnas!