Barbosa, como noticiamos, renunciou ao cargo após as denúncias. Ele era considerado o número dois de Pedro Guimarães, que deixou o banco na quarta-feira passada depois de ser acusado de assédio sexual.
“Criou-se uma cultura de permissão no banco. Como o Pedro Guimarães fazia, todos os dirigentes se sentiam avalizados a fazer, liberados a praticar o assédio que quisessem”, afirmou uma funcionária.
“Assédio é um modelo de gestão dentro da Caixa. E, quando você resistia a isso, você era bloqueada na empresa – e foi isso o que aconteceu comigo. Quando eu disse não para o assédio sexual dele, fiquei carimbada como uma das que disseram não. Então, como punição, fui removida e virei alvo de assédio moral de outro dirigente, o Antonio Carlos.”
A funcionária se refere a Antonio Carlos Ferreira, vice-presidente de Logística da Caixa.