Cândido destaca a crônica paranaense na edição de maio

A edição de maio do jornal Cândido, editado mensalmente pela Biblioteca Pública do Paraná, traz como destaque um ensaio assinado pelo professor e escritor Luís Bueno sobre a produção de crônicas publicadas na imprensa paranaense. 

Bueno é o organizador de O tempo visto daqui, obra que será publicada pelo selo Biblioteca Paraná ainda no primeiro semestre de 2018. O livro reúne mais de 80 escritores, de todos os períodos da história do Paraná.

No ensaio publicado no Cândido, o organizador fala sobre os desafios que enfrentou durante a pesquisa e reflete sobre o conjunto de textos que compõe a obra. O livro traz um recorte amplo da produção dos cronistas no Estado, com nomes importantes do início século XX (Rodrigo Júnior e Raquel Prado), passando por escritores que militaram intensamente na imprensa do Paraná (Emiliano Perneta, Rocha Pombo) até chegar aos autores contemporâneos (Dalton Trevisan, Roberto Gomes, Domingos Pellegrini).

Além do texto de Luís Bueno, o Cândido publica três crônicas que fazem parte de O tempo visto daqui: “Enterro de gente pobre”, de Adriano Robine (1902-1982), “Nós num começo de vida”, de José Paulo Paes (1926- 1998), e “Ficção em sala de professores”, de Marta Morais da Costa.

Outros destaques

Na sétima entrevista da série “Os editores”, Plínio Martins fala sobre sua trajetória no mercado editorial, a convivência com grandes intelectuais e sua experiência à frente das editoras Perspectiva, Edusp e Ateliê.

Outro destaque da edição 82 é o texto assinado pelo jornalista e escritor Marcio Renato dos Santos, que repercute a obra de Waly Salomão, morto há 15 anos. Figura fundamental para o movimento Tropicalista, o agitador cultural deixou um legado de sete livros e dezenas de canções, que é discutido por acadêmicos, poetas e pelo filho de Waly, Omar Salomão.

Entre os inéditos, o Cândido publica poemas de Ronaldo Werneck e uma ficção de Rafa Campos. A seção Cliques em Curitiba apresenta o trabalho do fotógrafo Danilo Senedezi Bechtloff. A capa da edição é assinada pelo artista José Aguiar.

Acesse a edição completa clicando aqui.

Serviço – O Cândido tem tiragem mensal de 10 mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. É enviado, pelo correio, para assinantes a diversas partes do Brasil. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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