Sem redes sociais, Carlos Bolsonaro só se comunica pelo interfone

Carlos Bolsonaro está de castigo. A punição ocorre poucos dias depois da postagem do vídeo do Leão cercado de hienas e do tweet mentiroso sobre as fábricas que pretendiam deixar a Argentina. “Todo dia uma coincidência, porra”, afirmou o Presidente da República.

Jair Bolsonaro, então, determinou que o filho ficasse um mês sem redes sociais para refletir sobre seus atos. O Presidente também proibiu Carluxo de brincar com seus playmobils, jogar videogame e comer fritura.

Ansioso para denunciar as prostitutas do sistema, os isentões, o “conluio daqueles que são contra a maneira diferente de governar e usam mascaradamente um discurso bonito”, enfim, todos aqueles que vendem sua alma pelo SISTEMA, Carlos Bolsonaro procurou outras maneiras de se expressar.

Tentou sinais de fogo, mas suas mensagens se mesclavam com as queimadas na Amazônia. Pombo-correio, teletrim e telefone sem fio tampouco funcionaram. Carluxo, portanto, só se comunica agora pelo bom e velho interfone.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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