Jair Renan (foto), o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta quinta-feira, 15 de fevereiro.
Ele é acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. O ex-assessor de Jair Renan, Maciel Carvalho, também foi indiciado.
O caso envolve o suposto uso de um documento falso para a empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia para obter um empréstimo bancário não pago.
A falsificação envolveria uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa, que acabou fechada.
Empresa de Jair Renan foi fechada dias antes de operação policial
Alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal em 24 de agosto, Jair Renan (foto), o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, doou uma empresa de eventos que faturava R$ 4 milhões por ano para um sócio. A transação ocorreu sem qualquer valor envolvido no negócio.
Os investigadores suspeitam que o sócio pode ser um laranja. Em março, a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia deixou de ser de Jair Renan e passou para Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, dono de um clube de tiro no DF.
Poucos dias antes da operação, segundo a Veja, Santos encerrou as atividades do negócio. Hoje, a empresa consta como encerrada no cadastro da Receita Federal.
Jair Renan foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal que apura crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, falsificação e lavagem de dinheiro.
Ex-instrutor de tiro do “filho 04”, Maciel Carvalho, de 41 anos, foi o alvo principal da operação da semana passada.
Ele é suspeito de liderar o esquema que envolvia o uso de uma pessoa não existente como laranja e empresas de fachada para omitir patrimônio. Outro alvo do mandado de prisão está foragido e também é procurado por homicídio no DF.
“A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ʽtesta de ferroʼ ou ʽlaranjaʼ, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ʽfantasmasʼ, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”, diz a PC-DF em nota.