Arquivo da categoria: Wilson Bueno

Mar Paraguayo (para Wilson Bueno)

Me voy a morir en el Mar Paraguayo Y hacerte llorar. Porque isso fizeste: Me fizeste chorar com essa língua de flor Estilete-tulipa-añaretãmeguá! Vou correndo pro mar, “entrepernas” noturnas Colorir e embalar O teu texto de cunas – añaretãmeguá! Que … Continue lendo

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Mural da História

© Alberto Melo Viana Conheci Wilson Bueno em um tempo que havia um mar de ideias, de pensamentos, catarse coletiva de neurônios. Parecia que tudo fazia sentido. O time era de craques. Observar o que acontecia já era uma experiência … Continue lendo

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Ouríssas

Eu, Khorn Gachet, respiro aqui na ilha de Ouríssas e acho que o Deus é aquele que está no quartzo, mas não é o quartzo; é aquele que está na baleia jubarte, mas não é a baleia jubarte; é aquele … Continue lendo

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Mural da História – Pauleiras

Justo neste domingo quando as cronicações do escriba saem publicadas, o registro melancólico de uma data – os 20 anos da morte do poeta Paulo Leminski (1944-1989). Em depoimento recente à TV Sinal (canal 16 – Net e 99 – … Continue lendo

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Natal e melancolia

Em minha ensandecida juventude carioca, nos “breves contra a náusea”, como chamava Clarice Lispector aos intervalos que eu dava, vez em quando, à insanidade, conheci Carlos Drummond de Andrade. Generoso ainda que circunspecto, o Poeta Maior também a reprovar o … Continue lendo

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Os ouros da discórdia

João Antônio, autor, entre outros, de um clássico da literatura brasileira – Malagueta, Perus e Bacanaço (Cosac Naify), foi camarada de minha melhor estima, numa amizade que durou até a sua (trágica) morte em 1996. Aprendi muito com ele e, … Continue lendo

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Chronica brasilis – 2008

É extremamente intrigante perceber como os primeiros anos após a descoberta do Brasil, pelo que têm de escabrosos, estão mais para contos-de-terror do que para História propriamente dita. Em meio a tantos relatos mais próximos da lenda do que dos … Continue lendo

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Mural da História – O sol da melancolia (2009)

Leio na internet que cresce, notadamente na Europa, o interesse por um dos mais intrigantes escritores que já produziu a literatura, o francês Gérard de Nerval (1808-1855). Nem tanto propriamente por seu vigor literário, digamos, que, aliás, não é pequeno, … Continue lendo

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Não haverá mais polacos?

Tenho para mim, que é sempre tempo de homenagear os polacos, esta gente que conosco construiu boa parte da mais recente história paranaense. Amo os polacos e tenho por eles uma empatia que, como dizia minha saudosa Helena Kolody (uma … Continue lendo

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Wilson Bueno

Em O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, viajamos um zôo fantástico e, o mais das vezes, imortal decifração do que inscrevem, no luxo arquetípico da lenda, o lúbrico, o noturno, o insensato. Na (bela) edição da Emecê … Continue lendo

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Amnécias

Não nos lembramos, não nos lembramos mais e – pasmem – não nos lembramos mais nada, sequer o nome desta ilha aqui, habitada de morcegos e falcões e aonde chegamos, pelo passado, num certo mês – de que incertos dia … Continue lendo

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Forno & Fogão

Minha mãe, que era uma cozinheira de quatrocentos talheres, insuperável na igualmente insuperável culinária cabocla, costumava decretar, definitiva, que jamais honraria a cozinha quem não soubesse fazer, com talento, um arroz branco. Desnecessário acrescentar o sublime arroz de D. Cida … Continue lendo

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Wilson Bueno

Wilson Bueno (Jaguapitã, 13 de março de 1949 – Curitiba, 31 de maio de 2010) foi escritor, cronista e poeta paranaense. Nasceu em Jaguapitã e ainda criança se mudou para Curitiba, onde descobriu a sua vocação literária. Ao longo de … Continue lendo

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Para sempre

E porque a solidão fosse só um começo, eu te encarei de frente sabendo, de antemão, da nossa certa e futura tragédia pessoal. Não, nem eu nem você jamais seríamos sozinhos. Eu acordava então para a glória de existir e … Continue lendo

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Não haverá mais polacos?

Tenho para mim, que é sempre tempo de homenagear os polacos, esta gente que conosco construiu boa parte da mais recente história paranaense. Amo os polacos e tenho por eles uma empatia que, como dizia minha saudosa Helena Kolody (uma … Continue lendo

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