Era ouro de tolo, como o destinatário do mimo: 3% do metal nobre e o resto, cobre, o metal plebeu, não os cobres do pacote de R$ 16,5 milhões, que Mito/Micheque poderiam apurar no mercado paralelo para comprar mais uma mansão. O cavalinho vale R$ 24,8 mil na cotação real; um marreteiro de rua, desses que compram dente de ouro e anel roubados, pagaria no máximo R$ 50.
O cavalinho chegou à PF com três pernas arrancadas, a imagem do Mito nas eleições. O primo da cavalgadura ou aplicou-lhe os coices que costumava dispensar a jornalistas ou foi vítima de rachadinha pelo cúmplice. Em tal estado o presente de estado perdeu valor para o patrimônio público. Contrabandeado e avariado, agrava o peculato do Mito. Bobagem; na política roubar é humano.