Chacina é fruto de um projeto de ‘ sociedade miliciana’ no Rio, diz Freixo

© Banksy

“A milícia, que ocupa 58% do território do município do Rio de Janeiro, disseminou uma ideia de ‘sociedade miliciana’, onde se troca a Justiça pelo justiciamento de forma oficial, contrapondo-se ao que está escrito na Constituição de 1988.”

A análise é do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que presidiu tanto a CPI das Milícias quanto a CPI das Armas quando deputado estadual.

“Não estou dizendo com isso que os policiais que participaram da ação são milicianos. Mas que há uma lógica do justiciamento, que a cultura miliciana buscou legitimar”, afirma.

Para ele, a concepção de segurança pública e de violência que está se tornando hegemônica no Rio vem das milícias e representa o pensamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Leonardo Sakamoto

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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