O fotógrafo húngaro Brassaï se radicou na França e durante a década de 1930 registrou em preto e branco a noite parisiense. Agora, o expressivo trabalho dele ganha mostra no Museu Oscar Niemeyer (MON). Com 97 fotos do artista, “Brassaï, Paris La Nuit (Paris à Noite)” é aberta ao público a partir das 19h de terça-feira, 12 de julho – na noite de abertura a entrada é franca.
A diretora do MON, Estela Sandrini afirma que Brassaï conseguiu registrar, com aguçada sensibilidade, a vida em Paris no período entreguerras. “Cada imagem mostra, sem impor, apenas sugerindo, como os homens e as mulheres se movimentavam em Paris na primeira metade do século 20. O observador atrás da máquina fotográfica é discreto e cada foto sugere que Brassaï praticamente se escondeu para eternizar em preto e branco a Cidade Luz”, diz Estela.
Já Laure Gyselinck, diretora da Aliança Francesa de Curitiba, entidade que organizou a exposição, chama a atenção para o fato de que Brassaï, a exemplo de outros artistas, não nasceu na França, mas escolheu Paris para viver. “Brassaï faz parte desse número incontável de artistas talentosos que escolheram viver na França. Portanto, para nós, da Aliança Francesa, essa exposição é especial, pois mostra mais uma história de amor de um sujeito apaixonado pela França”, completa Laure.
Um olhar atento
Gyula Halász, nome de batismo de Brassaï, nasceu na Hungria em 1899. Desde pequeno manifestava o desejo de migrar para a França. Em 1924, finalmente se instala na Cidade Luz e nunca mais retorna ao seu país – ele morreu em 1984.
O artista flanou por Paris na década de 30, período marcado pela falta de esperança no futuro. A Primeira Guerra Mundial havia terminado e o ambiente não era dos melhores. Brassaï conviveu com artistas que, como ele, se tornaram famosos, entre os quais Henry Miller, Picasso, Sartre e Albert Camus.
Na capital francesa, Brassaï percorreu um percurso particular, e fotografou a vida noturna da cidade. “Nas fotos dessa exposição, é possível perceber que, apesar do ambiente um tanto hostil da década de 30, as pessoas demonstram vontade de viver”, comenta a diretora da Aliança Francesa de Curitiba, Laure Gyselinck.
Essa exposição surgiu por iniciativa da Aliança Francesa, da família de Brassaï e de Agnes de Gouvion Saint-Cyr, a curadora. Anteriormente, Paris La Nuit ficou em exposição em Fortaleza e Recife. Depois da temporada no MON segue para Brasília, Campinas e Rio de Janeiro.
Serviço: Paris La Nuit (Paris à Noite) – 97 fotos de Brassaï. Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico) – Galeria Niemeyer. Informações: (41) 3350-4400. Abertura da exposição: 12 de julho, às 19 horas – com entrada franca. Horário de visitação: de terça a sexta – 10h às 18h. Até 22 de agosto. Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês).
Cidade Luz em preto e branco
fotógrafo húngaro Brassaï se radicou na França e durante a década de 1930 registrou em preto e branco a noite parisiense. Agora, o expressivo trabalho dele ganha mostra no Museu Oscar Niemeyer (MON). Com 97 fotos do artista, “Brassaï, Paris La Nuit (Paris à Noite)” é aberta ao público a partir das 19h de terça-feira, 12 de julho – na noite de abertura a entrada é franca.
A diretora do MON, Estela Sandrini afirma que Brassaï conseguiu registrar, com aguçada sensibilidade, a vida em Paris no período entreguerras. “Cada imagem mostra, sem impor, apenas sugerindo, como os homens e as mulheres se movimentavam em Paris na primeira metade do século 20. O observador atrás da máquina fotográfica é discreto e cada foto sugere que Brassaï praticamente se escondeu para eternizar em preto e branco a Cidade Luz”, diz Estela.
Já Laure Gyselinck, diretora da Aliança Francesa de Curitiba, entidade que organizou a exposição, chama a atenção para o fato de que Brassaï, a exemplo de outros artistas, não nasceu na França, mas escolheu Paris para viver. “Brassaï faz parte desse número incontável de artistas talentosos que escolheram viver na França. Portanto, para nós, da Aliança Francesa, essa exposição é especial, pois mostra mais uma história de amor de um sujeito apaixonado pela França”, completa Laure.
Um olhar atento
Gyula Halász, nome de batismo de Brassaï, nasceu na Hungria em 1899. Desde pequeno manifestava o desejo de migrar para a França. Em 1924, finalmente se instala na Cidade Luz e nunca mais retorna ao seu país – ele morreu em 1984.
O artista flanou por Paris na década de 30, período marcado pela falta de esperança no futuro. A Primeira Guerra Mundial havia terminado e o ambiente não era dos melhores. Brassaï conviveu com artistas que, como ele, se tornaram famosos, entre os quais Henry Miller, Picasso, Sartre e Albert Camus.
Na capital francesa, Brassaï percorreu um percurso particular, e fotografou a vida noturna da cidade. “Nas fotos dessa exposição, é possível perceber que, apesar do ambiente um tanto hostil da década de 30, as pessoas demonstram vontade de viver”, comenta a diretora da Aliança Francesa de Curitiba, Laure Gyselinck.
Essa exposição surgiu por iniciativa da Aliança Francesa, da família de Brassaï e de Agnes de Gouvion Saint-Cyr, a curadora. Anteriormente, Paris La Nuit ficou em exposição em Fortaleza e Recife. Depois da temporada no MON segue para Brasília, Campinas e Rio de Janeiro.
Serviço: Paris La Nuit (Paris à Noite) – 97 fotos de Brassaï. Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico) – Galeria Niemeyer. Informações: (41) 3350-4400.
Abertura da exposição: 12 de julho, às 19 horas – com entrada franca. Horário de visitação: de terça a sexta – 10h às 18h. Até 22 de agosto. Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês).