Sessão da meia-noite no Bacacheri

Uma série de assassinatos em Mashhad (cidade localizada no nordeste do Irã, próxima às áreas de fronteira com Turcomenistão e Afeganistão) instaura o medo na população. O “Spider Killer”, como os jornais apelidam o assassino em série, estrangula garotas de programa com seus próprios véus. Saed é um homem que embarca em uma jornada espiritual onde ele precisa “limpar” a cidade iraniana, Mashhad, da corrupção e imoralidade que as prostituas da cidade “sujam”. Depois de assassinar várias mulheres, ele fica cada vez mais desesperado com a falta de interesse público em sua missão divina.

Enquanto os crimes com a assinatura do “Spider Killer” aumentam a pilha de corpos, a opinião pública se divide entre considerar a ação dele uma limpeza necessária e um outro fruto escatológico da bárbarie cotidiana. Nisso, a jornalista Rahimi (Zar Amir-Ebrahimi) chega de Teerã para escrever sobre o caso e acaba se envolvendo pessoalmente no curso da investigação. Prêmio de melhor atriz para Zar Amir-Ebrahimi como Rahimi e indicado à Palma de Ouro em Cannes, 2022. Representante da Dinamarca no 95º Oscar.

Título Original: Holy Spider|Ano de Lançamento: 2021|Direção: Ali Abbasi|País de Produção: Dinamarca, Alemanha, Suécia, França|Idioma: Persa|Duração: 117 min.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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