Saudades do que não vivemos

A proximidade dos eventos, jantares e encontros informais em Lisboa fez renascer nos dirigentes de PP e União Brasil aquela vontade de se juntar. Em além-mar, Ciro Nogueira (PI), controlador do PP, e Antonio Rueda, vice-presidente do União Brasil, além de Elmar Nascimento (União – BA) e Arthur Lira (PP-AL), combinaram de voltar a discutir uma federação dos partidos.

No início do ano, os representantes das legendas conversaram, conversaram, mas não saíram do lugar (aqui, aqui e aqui). A federação de União Brasil e PP parou por conta de disputas regionais de poder e, principalmente, pelo controle do dinheiro.

Regado a vinho do porto e pastel de nata, o quarteto prometeu “fazer acontecer” na volta ao Brasil. Acham que o governo terá de ceder mais aos dois partidos unidos. O PP está fora do ministério. O União Brasil já indicou (e ainda não levou) o Ministério do Turismo, com o deputado Celso Sabino (PA). E só.

Eles querem mais. O governo até avalia dar mais espaço, mas numa federação, acreditam, Lula não terá como fugir.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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