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DOIS QUENIANOS, mulher e homem, venceram a São Silvestre. De novo e sempre, novidade nenhuma. Os brasileiros, inclusive minha professora de Pilates, ficaram para trás, comendo poeira – e olhe que Cláudia Kuniyoshi corre 5 km por dia depois de preparar a lancheira das três filhas. Agora que os cargos do Judiciário serão divididos meio a meio entre homens e mulheres, não custa impor cotas na São Silvestre. Coisa simples: os quenianos correm em raias separadas, descalços como na terra deles, em maratona mais longa (e dane-se a convenção que vem desde a Grécia, pois até lá inventaram no século XX a maratona de 150 km, três dias batendo pernas.