EUFÓRICO, Jair Bolsonaro anuncia que os EUA irão doar 2 milhões de comprimidos de cloroquina ao Brasil. A Organização Mundial da Saúde desaprova o tratamento com o remédio. Os países europeus também. No mundo, digamos, civilizado, só os presidentes dos EUA e do Brasil palpitam com insistência no uso da cloroquina. Mero achismo, pois nenhum dos dois é conhecido pelo equilíbrio e pela serenidade nas decisões.
Os grandes laboratórios dos EUA adotam há décadas a prática de utilizar populações do terceiro mundo para testar medicamentos antes de ofertá-los ao público norte-americano, que é protegido por leis e controles de qualidade. Portanto, Trump faz o mesmo de sempre. E os brasileiros, agora com Bolsonaro, serão ainda mais os mesmos de sempre. Bolsonaro, sempre abjeto na sujeição aos EUA, nos promove a cobaias.