Com exceção de Lassie

Bette Davis e Joan Crawford foram estrelas de Hollywood das décadas de 1920 a final dos anos 1960. Estrelas de fama equivalente e de uma rivalidade que cultivaram até a morte. A rivalidade era feita de gestos de Joan e palavras da desbocada Bette. Ao fim da vida chegaram a filmar “What ever happened to Baby Jane?” sobre duas irmãs estrelas de Hollywood, a mais velha decadente, a mais nova paraplégica, mas com história de sucesso. Contracenaram com exemplar profissionalismo, no qual Bette foi envelhecida para fazer a irmã rancorosa e abusiva de Joan, mais nova e bonita no filme. Na vida real Bette não perdia oportunidade de criticar a rival Joan, que falava pouco e se promovia bem. A coisa azedou quando as duas estavam para se divorciar dos maridos, mas Joan antecipou-se para ganhar a primazia da manchete. Nessa hora Bette soltou a frase que ficou na história: “Joan Crawford transou com todos os machos de Hollywood, com a única exceção de Lassie”. Joan era conhecida como onívora e pegadora. A cachorra Lassie era a estrela da série de cavalaria do Oeste dos EUA.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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