Como seriam as continuações de clássicos do cinema com seus atores originais, mesmo já mortos?
Ouço dizer que, com a Inteligência Artificial, astros do cinema já mortos voltarão espetacularmente a trabalhar. A IA poderá reproduzi-los como eram sem reciclar material pré-existente, como fizeram com Harrison Ford, 80 e quebrados, que ressurgiu jovem e pimpão num recente épico. Donde será possível produzir continuações de clássicos do cinema com os atores originais, mostrando o que aconteceu com os personagens depois do “The end”.
Com “Casablanca” (1942), é fácíl. Já sabemos que, depois de botar Ingrid Bergman e o marido naquele vôo para Lisboa, Humphrey Bogart e o chefe de polícia vivido por Claude Rains informam que ali era o começo de uma bela amizade e que iriam embora de Casablanca. No novo filme, eles assumirão que será em lua de mel e que virão para o Rio, já cheio de refugiados europeus e onde certamente encontrarão conhecidos. Se serão felizes para sempre, fica por conta do roteirista.
E uma continuação de “Um Corpo que Cai” (1958)? Depois de perder Kim Novak pela segunda vez, James Stewart é reinternado na clínica para se recuperar e, ao receber alta, encontra outra mulher igualzinha a Kim. Descobre que, de novo, é a mesma Kim e que ela também não caíra daquela torre, e sim mais uma dublê. Mas, desta vez, Stewart não quer se arriscar a mais uma decepção. Sobe à Golden Gate e se joga lá de cima na baía de San Francisco —desculpe o spoiler.
Ok, são só sugestões.