Conservatória

Toninho Vaz e Felipe Cerquize. Foto de Misquici.

A primeira vez que vou a Conservatória. Eu e a Nilza chegamos no sábado às 16:00 h, mortos de fome. O grande camarada Toninho Vaz ligou para mim, encontrou com a gente no restaurante e de lá partimos para ver dois filmes que estavam na programação do 2º Festival Cinemúsica de Conservatória:

1)Ninguém Sabe o Duro que Dei –

Documentário sobre o Wilson Simonal, muito bem feito, na minha opinião totalmente imparcial, que retrata a vida do Simona desde o início da sua carreira até os últimos dias da penúria pela qual passou, durante 30 anos, por ter sido acusado de dedo-duro do governo militar. Só assistindo para entender um pouco do exagero no tratamento que foi dado pela imprensa e pela sociedade a esse grande cantor que, na minha opinião,
foi vítima da sua própria ingenuidade (e soberba) e de preconceitos (no sentido mais amplo da palavra). O Cláudio Manuel (do Casseta & Planeta) é um dos produtores do filme e estava lá.

2)A Casa da Mãe Joana – Eu diria que é uma neochanchada usurpadora do dinheiro público, com um elenco de primeira categoria (Pedro Cardoso, Paulo Betti, Malu Mader, Laura Cardoso, José wilker, Antônio Pedro e Cláudio Marzo), mas completamente perdido num enredo menos do que sofrível. Hugo Carvana (diretor do filme), Paulo Betti e Antônio Pedro estavam lá. O bom dessa exibição foram os comes e bebes grátis posteriores, que rolaram na praça em frente ao Cine Centímetro, que é uma réplica do Metro Tijuca, mas que, por ser muito menor, foi batizado de
Centímetro pelo proprietário.

No balanço final, valeu pacas conhecer Conservatória. O Toninho reservou para mim um exemplar de O Rei do Cinema, biografia do Severiano Ribeiro (Editora Record), que ele lançou na sexta-feira, no Cine Centímetro, com autógrafo para quase 200 pessoas. Obrigadão, Toninho!

Abraços!

Felipe Cerquize.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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