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Maria Lúcia Tavares, secretária do setor de propinas da Odebrecht, afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro, por videoconferência, que Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, “tinha contato com o chefe, com o dr. Marcelo (Odebrecht)”.
“Ela (Mônica) tinha contato com o chefe, com o dr. Marcelo, e com o dr. Hilberto (Silva)”, relatou a testemunha. “Então, ela (Mônica) foi lá para entregar a conta lá fora (na Suíça). Passei para minha colega que fazia conta lá fora para poder entregar a encomenda aqui no Brasil.”
A secretária contou que Mônica esteve duas vezes na sede da Odebrecht para pegar dinheiro relacionado a “Feira”, codinome usado para identificar Mônica nas planilhas de propinas apreendidas pela Lava Jato.
Foi questionado se ela saberia indicar a quem se refere o codinome “Italiano” nas planilhas. Ela confirmou pagamentos, mas afirmou não saber a quem eram destinados. Segundo os investigadores, o “Italiano” seria o ex-ministro Antonio Palocci.
o antagonista