Contra Damares e Michelle

Minoria na CPI das ONGs, a base aliado do governo tem levantado informações para contrapor a oposição bolsonarista que domina a comissão.

Os alvos da ala governista são a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e suas ligações com a Missão Evangélica Caiuá, uma ONG ligada à Igreja Presbiteriana que realiza trabalhos em tribos indígenas pelo país.

De 2019 até 2023, a ONG recebeu, segundo o Portal da Transparência, R$ 900,3 milhões. Parte do valor foi usado, segundo a organização, para a saúde Yanomami, povo que passou por uma tragédia humanitária sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ONG chegou a ser responsável por 64% dos atendimentos em saúde indígena no Brasil.

Até o momento, a CPI tem priorizado depoimentos críticos à atuação de organizações não governamentais na região amazônica e busca alguma ligação delas com o governo federal.

O discurso vigente do presidente da comissão, Plínio Valério (PSDB-AM), e do relator, Márcio Bittar (União Brasil-AC), é o de que as ONGs atendem interesses internacionais, em especial dos Estados Unidos e da União Europeia. Eles dizem ter mais de 370 ONGs atuam só na região do alto do Rio Negro.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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