Passado um ano, ele entende que seus prognósticos estavam corretos e se revelaram ainda piores do que o esperado.
De acordo com o especialista, reconhecido em todo o Brasil por sua participação ativa em programas de televisão e pela publicação de vários livros, essa catástrofe foi intensificada pela desorganização do Ministério da Saúde e por um “presidente da República que dá exemplo pessoal do que fazer para disseminar a epidemia”.
Numa nova entrevista exclusiva à BBC News Brasil, Varella avalia que toda a discussão sobre o tratamento precoce foi armada intencionalmente para desviar a atenção das pessoas e entende que a vacinação contra a covid-19 está num ritmo “ridículo”.
“Se tivéssemos começado a vacinar em dezembro ou janeiro, não estaríamos com mais de três mil mortes diárias como acontece atualmente”, observa.