Com as joias na botija

Em mensagem recolhida pela PF, o coronel Mauro Cid queixa-se a Fábio Wajngarten que Jair Bolsonaro o “arrastava para a lama.” Sempre a mesma coisa: o cara só sente a lama quando ela chega no queixo; quando o investimento na sabujice desde a entrada no governo dá com os burros n’água, flagrado com as joias na botija. Até lá eram só risos, piadas, viagens com a mala (e as joias) do chefe feito carregador de aeroporto. Claro, mais a nomeação para o comando de batalhão no apagar das luzes do governo, o caminho para o generalato. Feio fazer isso com Bolsonaro. Com ele sempre foi sujeira previsível e explícita. Antes havia a atenuante da honra militar – que o coronel deixou cair na lama.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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