Para Monteiro, o nome dessa novela pode ser tão “misterioso” quanto o de seu primeiro romance, “Mugido de Trem”, lançado há dez anos. “Rapidamente o leitor se aperceberá do que se trata”, comenta.
O escritor potiguar Clauder Arcanjo, autor do posfácio de “Lasca”, entende que o livro é “uma trama psicológica que nos prende a respiração, ao tempo em que nos enerva a alma. Enfim, bálsamo para o espírito do meu eu-leitor. Este, confesso, um tanto escabreado com as últimas publicações incensadas pela crítica oficialesca, mas decepcionante para o meu eu-escritor.” Venturelli dá o caminho dessa trama: “A galeria de personagens é uma recriação fantasmática do Brasil profundo, o Brasil escondido atrás de suas mazelas, em especial a vida comezinha e sem sentido.”
Para Monteiro, o livro “tem várias personagens, mas tenta desnudar situações vividas por mulheres nas mais diversas circunstâncias, envolvidas por várias situações e vítimas de preconceitos. A principal delas é Eva, em torno de quem se desenvolve a trama”.
O AUTOR
Nilson Monteiro publicou quatro livros de crônicas: “Curitiba vista por um pé vermelho”, lançado em 1992, “Pequena casa de jornal”, 2001, “As cidades e seus cúmplices”, 2018, e “Retalhos na Pandemia”, 2021, escreveu livros de poesias: “Simples”, publicado em 1994, e “Nem tão simples”, 2020. E dois romances: “Mugido de Trem”, lançado em 2013, e “Lasca de Costela”, com lançamento marcado para o dia 16. Além desses, escreveu, entre outros, “Livro Aberto”, sobre a história da Biblioteca Pública do Paraná, lançado em 2018, e oito livros institucionais. Nascido em Presidente Bernardes (SP), em 26 de outubro de 1951, é jornalista há 52 anos e reside em Curitiba desde 1986. É membro da Academia Paranaense de Letras, cadeira 28, desde 2014.
LANÇAMENTO: 16 de maio, às 19 horas. Coffeteria Solar (dependências da Fundação Cultural de Curitiba) Rua Dr. Claudino dos Santos, 142