O deputado Rogério Correia (PT-MG) se antecipou aos colegas da CPMI do 8 de janeiro e protocolou o primeiro requerimento com convite para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestar esclarecimentos à comissão.
O parlamentar justifica o pedido a partir do que classifica como omissão do ex-presidente após a derrota para Lula (PT) em 2022. Segundo o pedido, “os atos de vandalismo foram gestados antes mesmo das eleições com as reiteradas ações do Presidente da República que levantavam suspeitas relativamente à segurança das urnas eletrônicas, a integridade dos ministros da Corte Eleitoral e da Suprema Corte”.
Como mostrou O Bastidor, a base do governo quer marcar como ponto inicial das investigações o dia seguinte ao segundo turno.
Correia pede também a quebra do sigilo telefônico e telemático de Bolsonaro (leia abaixo) no período que vai de 30 de outubro de 2022 a 10 de janeiro de 2023.
Os requerimentos começam a ser analisados na próxima quinta-feira (1), após a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresentar o plano de trabalho. O roteiro seguirá em busca de mentores, financiadores e participantes.
Além de Bolsonaro, os governistas dão como certas as convocações do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.