Deu na Veja-Rio

Foto arquivo JB, publicada na Veja-Rio, coluna
Histórias cariocas (20.09.2008)

Involuntariamente, o Rio Sul se ergue sobre uma história pitoresca da cidade. No quarteirão do shopping existiu o Solar da Fossa, uma espécie de república de artistas da contracultura e aspirantes a intelectuais, onde imperava o “é proibido proibir”. O casarão, em formato retangular e com pátio interno, tinha 85 apartamentos, que na segunda metade da década de 60 acolheram Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Paulo Coelho, Zé Kéti, Paulinho da Viola, Maria Gladys, Paulo Diniz, Guttemberg Guarabyra, Tim Maia, Mauro Mendonça, Ruy Castro e Paulo Leminski, entre muitos outros inquilinos que se tornariam famosos.
O jornalista Toninho Vaz exuma essa história em Solar da Fossa — Rio de Janeiro, 1964-1971, livro com previsão de lançamento no ano que vem. “No imóvel havia dois tipos de morador: o jovem que saiu da casa dos pais e o velho que foi posto para fora pela mulher”, conta o autor.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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