Deu no que deu

Bolsonaro foi Bolsonaro no enterro de Elizabeth II. Deu no que deu, se f*odeu. Um vexame só, em verde e amarelo, humilhado e brochado. Na Inglaterra o Mito virou mico: fez comício para brasileiro desmiolado, os ingleses exigiram respeito, e,  pior, saiu na capa da Economist – não como líder mundial, mas como cópia borrada de Donald Trump. Sempre a ver o mundo no limite de seu nariz, foi à ONU e fez campanha contra Lula, tipo horário eleitoral. Inspirado pelos filhos que odeiam livros e adoram policiais bandidos, achou-se o tal. Deu no que deu, se f*odeu: caiu na pesquisa. Corre o risco de ser corrido ainda no primeiro turno.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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