Três ex-presidentes falaram, dois democratas, Obama,Clinton e Bush. O discurso de Obama, aplaudido de pé, ressaltou que Lewis era um dos pais de um EUA justo e fraternal que surgiria nos Estados Unidos, mesmo se esse pais aparecer só daqui a séculos.
O texto de Lewis, publicado no New York Times confirma isso quando diz que a democracia não é algo estático, depende da construção permanente e cada geração tem a sua própria responsabilidade.
Destaco isso porque acredito ser de um valor universal para todos os países que vivem uma democracia. É uma suposição equivocada achar que não há nada a fazer, que a democracia se perpetua por si própria.
Os retrocessos estão aí, a começar pelos Estados Unidos, passando por toda uma série de países onde o regime democrático é colocado em questão por governos com inclinações autoritárias.
Com essas ameaças ao youtuber Felipe Neto creio que o tema de fake news e injúrias, que ja me ocupou no artigo escrito ontem, vai me ocupar também na tevê.
Tenho lido sobre o tema. Terminei o livro da Patricia Campos Melo, A Máquina do Ódio, e pretendo terminar O Discurso da Estupidez, do psicanalista Mauro Mendes Dias.
No dia 6, participo de uma live com Afonso Borges e o escritor Giuliano Da Empoli, autor de Arquitetos do Caos.
É um tema difícil esse de redes sociais. O STF quer cassar contas de Bolsonaristas no exterior. O FaceBook e o Twitte resistem.
O Face já derrubou contas inautênticas. Mas quando se trata de uma conta assinada pela pessoa real, ela é responsavel pelo que diz. Assim como somos responsáveis pelas nossas palavras no diálogo público. E nem por isso, quando dizemos algo gravemente equivocado, a pena é cortar a nossa lingua.
Sexta feira cinzenta e com chuvas por aqui. Comprei até um guarda chuva, utensíllio que estava em falta em nossa casa. Mas a previsão para sábado e quase toda a semana que vem é de sol. O guarda chuva será apenas um objeto no armário, espero.