O dia (15) foi marcado pela prisão da militantes extremista, Sara Winter, que usa esse nome em homenagem a uma espiã nazista. Ela dirige um grupo chamado 300 Brasil mas que, na realidade, tem pouco mais de 30 pessoas. Os 270 ainda estão por chegar.
Sara provocava ministros do STF, insultava a polícia de Brasília, na verdade, segundo reconhecem seus próprios aliados, fazia tudo para ser presa.
Ela quer se lançar na carreira política. Foi candidata a deputada e teve poucos votos. Com a prisão espera ser consagrada.
Há algo de errado em suas pretensões. É uma mulher com muitas tatuagens visíveis e um vocabulário repleto de palavrões. Quer representar os conservadores e religiosos. Talvez não dê certo.
Corre também a notícia de que Weintraub, o Ministro da Educação, está por cair. Caso isso aconteça, dizem as notícias, deve ser mandado para o exterior o ser deslocado para uma assessoria especial de Bolsonaro.
Sara é neonazista, Weintraub monarquista que fez um discurso contra a república, no dia em que se comemorava a sua proclamação.
O monarquismo está dentro do espectro democrático, embora não exista chance do Brasil retroceder.
Já o neonazismo é um tipo de movimento fora da lei, embora Sara não esteja sendo acusada disso formalmente.
Seu problema é fake news, ameaça a autoridades e possivelmente participação naquele ato em que bombardeiaram simbolicamente o STF.
Tenho criticado o STF em muitos momentos. Alguns de seus ministros tornaram-se adversários ácidos. Mas há limites na crítica. Um bombardeio com fogos de artificio poderia provocar um incêndio.
Imaginem a repercussão internacional. O Brasil já não está bem no filme. Hoje, o primeiro ministro da Portugal admitiu que pode barrar a entrada de brasileiros, caso a União Europeia também o faça.
Há alguns meses, autoridades portuguesas diziam que era impensável barrar brasileiros. O impensável já pode ser dito em entrevista coletiva. Sinal de que nosso manejo da pandemia foi desastroso.
Por falar nisso, a FDA, agência americana, retirou a cloroquina da lista dos remédios permitidos na emergência contra o coronavírus. Antes disso, os EUA mandaram para cá dois milhões de doses de cloroquina. O que fazemos com elas?