Diga 33

Ilustração roubada do blog gabeira.com

Outro dia, a propósito da alma curitibana, divagava eu sobre a gritante ausência de comentários neste blog. Todos lêem, farunfam, se atualizam, mas nada declaram. Quando o fazem são quase sempre os mesmos: Iara, eu, Maringas, Leila, Bueno e alguns anônimos, como Nabo Fino (que covardia usar pseudônimo e fugir da polêmica). Sem falar do meu amigo Nelson Perez, de Higienópolis, e Vinicius Alves, de Floripa, e a turma de Teresina.
Foi quando conheci o recém-criado blog do meu amigo Ricardo Soares, paulista em longa temporada carioca, onde a média de comentários está acima de meia dúzia. São 10, 14, 17 comentários, muitas vezes, para assuntos, digamos, jornalísticos. Ou seja, quase monotemático.

De vários pontos do país me chegam notícias do blog do Solda, autodenominado pocilga (eu sou porco no horóscopo chinês) onde, ao lado de besteiras próprias da web podem existir vestígios de uma nova cultura. Parece que todos aqui recolhem suas opiniões para discutir longe do poder ruborizante da exposição pública de idéias.
Estamos em ano eleitoral. Engano achar que papo de política é chato; fica sendo quando torna-se obrigatório em horário nobre da televisão. Mas, o que era Grouxo Marx senão uma entidade política?
Por favor, meninos, eu vou votar no Gabeira. Até porque sou a favor da legalização da maconha.
Vocês são unânimes com o Beto Richa?

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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