Esqueça o que ele disse

FHC apela pelo voto institucional, pela democracia, sem indicar candidato. Então dá para votar em qualquer um, até no genocida, porque se há eleição as instituições funcionam e a democracia é efetiva – ainda, porque no Brasil nunca se sabe o dia de amanhã. Perdão, sabe-se, será uma droga pior e mais amarga. Lembra o conselho que o presidente FHC nos deu, nos tempos tucanos e enganadores? “Esqueçam tudo que escrevi”. Ainda vale. Vamos esquecer o que ele disse e votar em Lula.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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