Sempre teremos Fabrício

Cena final de Casablanca, clássico dos anos 1940, libelo contra o nazismo. No aeroporto, Rick (Humphrey Bogart) despede-se de sua paixão, Lisa (Ingrid Bergman). Ele a consola, os dois resignados com o fim do romance.

Rick convence Lisa a ir embora com o marido, líder da resistência na Europa. Antes de partir, a uma Lisa chorosa, ele diz as palavras clássicas do cinema: “Sempre teremos Paris”.

Jair Bolsonaro consolou Micheque, histérica, ontem, antes de dormir. Suas últimas palavras: “Sempre teremos Fabrício”. Azar dos seguranças, próximas vítimas das rachadinhas.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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