O ex-ministro Anderson Torres, da justiça bolsonarista, é suspeito de manter ave silvestre em cativeiro. Tem coisa pior neste Brasil: não tem passarinho protegido em viveiro doméstico? Os bichos estão melhor protegidos em casa que na natureza, onde morrem sob caçadores e envenenados por grileiros – estes, espécies protegidas no governo Bolsonaro.
Ora gente, Torres é tira fac totum de Bolsonaro; para os dois prisão ilegal é café pequeno, coisa de todos os dias, desde que para os outros. Tem coisa pior de Torres para investigar, como o abafo das investigações das rachadinhas dos filhos de Bolsonaro. Flávio Dino, seu sucessor, revira até cesta de papel higiênico para incriminar o pau mandado de Jair Bolsonaro.
Parece que Dino esqueceu a minuta do golpe de 8 de janeiro, outra ave silvestre na casa de Anderson – à sua vez uma ave silvestre na gaiola do Mito.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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Rogério Distéfano - O Insulto Diário. Adicione o
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