Com a ameaça do atentado pelo PCC, Ratinho Júnior declara que “o governo do Paraná garantirá a segurança do senador Sérgio Moro”. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, garante que a polícia legislativa dá segurança aos senadores dentro e fora do Brasil. Claro que em duplicidade, pois o senador é casado com deputada – ainda que na mesma casa recebam dois auxílios moradia.
As polícias do Senado e a de Ratinho Júnior ainda entram em combate no bis in idem de proteger o senador. Governador e presidente do Senado, ambos a martelar taramela em porta arrombada. A PF desmantelou o atentado e protege Moro. Ratinho tem mais o que fazer, resolver o pedágio e restabelecer as estradas, por exemplo, e governar com a inteligência real, não com a artificial da internet.
Pacheco não resolve o impasse das medidas provisórias, com o calcanhar fustigado pelos dentes do rival Arthur Lira. O certo não seria – há muito tempo – combater o PCC? Enquanto isso, continuamos a ser assaltados pelo ladrão da esquina, que não perdoa sequer a polícia. E aplaudimos o senador (os dois) e o governador, milagreiros de ocasião.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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Rogério Distéfano - O Insulto Diário. Adicione o
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