É fogo!

MUSEU-DA-LÍNGUA-PORTUGUESA

Foto de Myskiciewicz

Incêndio no Museu da Língua Portuguesa: nenhum culpado. Incêndio no Memorial da América Latina: nenhum culpado. Incêndio no acervo do sucateado Butantã: nenhum culpado. Museu do Ipiranga em ruínas, permanecerá nove anos fechado: nenhum culpado. Todos sem licença dos bombeiros, ou com licenças vencidas faz anos. O museu é de responsabilidade de uma tal OS (Organização Social), e foi “privatizado” (as aspas são propositais) pelo Alckmin. O tal do Standartenführer Marcelo Mattos Araújo, secretário de estado da cultura do desgoverno de Geraldo Alckmin (PSDB) é o responsável imediato e direto pela negligência criminosa com o patrimônio público de São Paulo. Ministério Público de SP omisso, negligente ou conivente? Tudo vai continuar impune, como já acontece faz vinte anos em Samparagui. Cultura abandonada, educação abandonada, segurança abandonada, estado abandonado, dezelo público total. O cínico estado mínimo do câncer do neoliberalismo e sua terceirização neoescravista. Nossa pátria nossa língua? PSDB é isso: o povo pouco importa, a arte pouco importa, a cultura pouco importa… a verdade e transparência pouco importam. Samparaguai, o estado-máfia. Meus protestos. 270 milhões de portugueses choram.

Silas Corrêa Leite

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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