Isso porque uma ala da legenda sofre influência do seu presidente, Luciano Bivar, que, como mostrou o Bastidor, tem sido preterido nas negociações com o governo Lula.
Bivar tem repetido que, após a confirmação de Sabino, ainda faltam “alinhamento” e “acomodação” de mais quadros para que o apoio das bancadas ao governo aumente.
Além dos três ministérios – Turismo, Comunicações e Desenvolvimento Regional -, o partido reivindica a Embratur, os Correios e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
O União Brasil entrará na mira do governo neste segundo semestre: se o apoio do partido se mantiver no patamar de antes do recesso, os dirigentes serão chamados para uma conversa com Lula.
Nas conversas para tentar convencer o governo, Elmar usa os números de votos do União na reforma tributária, na volta do voto de qualidade do Carf e no novo arcabouço fiscal. Mas ignora as votações da MP dos ministérios, no marco do saneamento e no projeto de lei que definiu um “marco temporal” para a demarcação de terras indígenas.