Quando estive em Havana, 1986, conheci o velho Gregório Fuentes, o barqueiro do Pilar, um amigo de Hemingway, portanto. Tomamos alguns mojitos nesse bar, no Cojimar, o cais onde ainda hoje está ancorado o Pilar. Sempre que posso, repito: foi uma das grandes figuras que conheci na vida.
Passamos o dia juntos. Falamos de tudo, política, Papa (Hemingway), Cuba, Fidel, etc… Eu aprendi horrores. A certa altura ele falou: “Vocês, brasileiros, não precisam de armas para conquistar a democracia, pode ser pelo voto”. Anos depois, quando foi possível, elegemos o Collor. Toninho Vaz