Mocinhos” desse tipo, agora, só nas histórias-em-quadrinhos e no cinema. Joe Biden tem 77 anos de idade e um sonho de adolescente: reunificar a nação americana, esfacelada pela fúria, o despreparo e a truculência trumpiana. Oxalá consiga. Não tem o topete laranja, mas cérebro na cabeça. Se conseguir devolver aos pais as mais de quinhentas crianças estrangeiras que foram apartadas das famílias pela política perversa e cruel do antecessor, já terá feito um bom caminho inicial.
A dupla Biden-Harris tem tudo para dar certo. Tem história própria e um exemplo a seguir: Barack Obama, o melhor presidente que os EUA teve nos últimos 57 anos. Está na hora de Tio Sam parar de tremer de medo dos vizinhos e de assustar o mundo. Precisa parar de tentar tutelar o planeta e fazê-lo girar conforme a vontade de Washington.
O mundo, coberto por uma pandemia sanitária sem precedentes, precisa de paz, de unidade, de compreensão e de humanidade.
Que o pleito norte-americano sirva de exemplo para o eleitor brasileiro. Aqui, mais até do que lá, não há lugar para insana reincidência. Os bandidos devem ser levados para o xilindró, e os transloucados, mentecaptos e irresponsáveis recolhidos ao manicômio. Ah, sim: e os fardados aos quartéis.