Esquizonaro

Pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica não têm amigos ou confidentes, exceto parentes de 1º grau. Eles não se sentem à vontade em se relacionar com as pessoas. Eles interagem com as pessoas como se fosse uma obrigação, mas preferem não interagir porque acham que são diferentes e não são bem-vindos. Mas eles podem dizer que a falta de relacionamentos torna-os infelizes. Eles ficam muito ansiosos em situações sociais, especialmente aquelas desconhecidas. Passar mais tempo em uma situação não alivia a ansiedade.

Esses pacientes muitas vezes interpretam incorretamente ocorrências comuns como tendo um significado especial para eles (ideias de referência). Eles podem ser supersticiosos ou achar que têm poderes paranormais especiais que lhes permitem detectar eventos antes que aconteçam ou ler a mente das outras pessoas. Eles podem achar que têm controle mágico sobre os outros, achando que podem levar outras pessoas a fazer coisas comuns (p. ex., alimentar o cão), ou que a realização de rituais mágicos pode impedir danos (p. ex., lavar as mãos 3 vezes pode prevenir doenças).

A fala pode ser estranha. Pode ser excessivamente abstrata ou concreta ou conter frases estranhas ou usar frases ou palavras de formas bizarras. Os pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica costumam se vestir de maneira estranha ou descuidada (p. ex., usando roupas de tamanho errado ou sujas) e têm maneirismos estranhos. Eles podem ignorar convenções sociais comuns (p. ex., não fazer contato visual) e, como não entendem as dicas sociais habituais, eles podem interagir com os outros de forma inadequada ou rígida.

Pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica muitas vezes têm suspeitas e podem achar que os outros estão tentando interferir em suas vidas.

DR. ROBERT SKODOL, Escola de Medicina da Universidade do Arizona, na Wikipedia

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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