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Está na ponta da língua do ministro da Defesa, José Mucio, os números do resgate de brasileiros em Israel e da tentativa de resgate da Faixa de Gaza, que aguarda a liberação do Egito e de Israel para a passagem de estrangeiros pela fronteira.

A ordem para a operação, claro, foi do presidente Lula. Mas o conhecimento para a operação é da Aeronáutica e da Defesa, diz o ministro.

Nas conversas, Mucio cita de cabeça os dados todos, como ter sido o Brasil o primeiro país a repatriar 211 pessoas. Elas pousaram em Brasília dois dias depois dos atentados do Hamas em Israel.

Até o final da operação, a expectativa é que sejam 2.700 os repatriados, além dos estrangeiros da sul-americanos que o Brasil aceitou trazer depois de terem se esgotado as crianças, mulheres grávidas e idosos brasileiros.

Também é sempre lembrado que a operação não teve custo aos repatriados, ao contrário dos americanos e ingleses, que tiveram de pagar suas passagens de volta a seus governos.

Com isso, Mucio tenta aliviar a barra dos militares, principalmente depois do envolvimento de algumas altas patentes da ativa na tentativa de golpe de Jair Bolsonaro.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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