Está na ponta da língua do ministro da Defesa, José Mucio, os números do resgate de brasileiros em Israel e da tentativa de resgate da Faixa de Gaza, que aguarda a liberação do Egito e de Israel para a passagem de estrangeiros pela fronteira.
A ordem para a operação, claro, foi do presidente Lula. Mas o conhecimento para a operação é da Aeronáutica e da Defesa, diz o ministro.
Nas conversas, Mucio cita de cabeça os dados todos, como ter sido o Brasil o primeiro país a repatriar 211 pessoas. Elas pousaram em Brasília dois dias depois dos atentados do Hamas em Israel.
Até o final da operação, a expectativa é que sejam 2.700 os repatriados, além dos estrangeiros da sul-americanos que o Brasil aceitou trazer depois de terem se esgotado as crianças, mulheres grávidas e idosos brasileiros.
Também é sempre lembrado que a operação não teve custo aos repatriados, ao contrário dos americanos e ingleses, que tiveram de pagar suas passagens de volta a seus governos.
Com isso, Mucio tenta aliviar a barra dos militares, principalmente depois do envolvimento de algumas altas patentes da ativa na tentativa de golpe de Jair Bolsonaro.